PROGRAMA BICICLETA BRASIL FOI APROVADO NO SENADO

PROGRAMA BICICLETA BRASIL FOI APROVADO NO SENADO

Após passar  pela  Comissão Assuntos Econômicos (CAE)  a criação do Programa Bicicleta Brasil (PBB) foi aprovada no senado na quarta-feira (05/09).  O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), leu o parecer, no qual recomendou a aprovação do texto, apresentado pelo deputado Jaime Martins (Pros-MG).

“Com a implantação do PBB, cidades que já desenvolvem ações para valorizar o transporte por bicicleta contarão com maior apoio, particularmente financeiro, e aquelas que ainda não o fazem se sentirão motivadas a desenvolver projetos como este” , afirmou Braga.

Os senadores Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jorge Viana (PT-AC) elogiaram a proposta. Para Viana, esse é um dos projetos mais importantes aprovados nos últimos tempos no Senado: ”Estamos tomando uma medida que faz conexão com o combate à mudança do clima, com inclusão social, com mobilidade urbana. Está tudo previsto neste projeto”.

Conforme a proposta, o PBB vai integrar a Política Nacional da Mobilidade Urbana (Lei 12.587, de 2012) e será financiado por 15% do total arrecadado com multas de trânsito. A coordenação será do Ministério das Cidades. As ações poderão ser financiadas também com recursos da Cide-Combustíveis, por meio de alteração na lei que fixa os critérios desse tributo (Lei 10.636, de 2002) e no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997).

De acordo com Braga, a arrecadação com multas de trânsito é da ordem de R$ 9 bilhões anuais, o que significaria que, aprovada fração de 15% para a infraestrutura cicloviária, seriam investidos nesse segmento da mobilidade urbana cerca de R$ 1,3 bilhão.

A medida prevista no PLC 83/2017 foi encaminhada para sanção presidencial.

 

Fotos: Pedro França/Agência Senado e Edilson Rodrigues/Agência Senado

(Agência Senado)

Admin

11 Setembro 2018

Mobilidade

Comentários

Destaque

Crescimento de 39% nas exportações de bicicletas em 2021 leva Portugal a um novo recorde e país se posiciona como grande polo produtor. "Tínhamos uma perspectiva de crescer cerca de 30% no ano passado, no entanto, os números do segundo semestre, superaram as nossas expectativas", afirma o secretário-geral da Associação Portuguesa do setor